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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

As minhas leituras e as pessoas gentis.

Os últimos dias têm sido muito corrido para colocar a leitura em dia e pra viver também. Só me resta o tempo que eu gasto, de casa para a escola e vice-versa, no ônibus pra por a leitura em dias. Acontece que se não fossem pessoas gentis que se oferecem para segurar meus pertences essa tarefa não seria possível, pois é quase sobre-humano tentar segurar suas coisas e ler sem cair no piso do coletivo ou esbarrar sem parar nas pessoas. Ler no ônibus torna as distancias mais curtas, e a viagem fica muito mais rápida. Prefiro trocar duas páginas, de uma nova historia, por sete faixas de um CD velho, do mesmo jeito que prefiro trocar um fone de ouvido por uma livraria. O fone de ouvido é o pior inimigo da minha rotina de leitura.  Percebo as pessoas me olharem de um modo diferente quando eu, de pé no ônibus, abro um livro e começo a ler ali mesmo, sem preliminares. Fico louco pra saber o que elas ficam pensando - que eu sou louco com certeza.  Sorte a minha quando encontro algum l

Eu não ligo!!

Ultimamente eu tenho me visto quebrando à cabeça com um bocado de situações complicadas então eu resolvi não ligar mais pra elas. Quer saber dane-se. Quando uma amiga minha me vendo "nem ai" pra essas situações me perguntou: – Tu não tá nem aí, num é? Sim. Eu não costumo ligar pras coisas. Por que eu ligaria em chegar no horário na escola? Porque eu me importaria em usar o "porque" certo nesse post. Porque eu me importaria em comer ou não? Porque eu ligaria pro que os outros pensam – eles pensam? –? Eu não ligo pra muitas coisas, isso é um fato. Acho que devo a isso ao meu temperamento tranquilo. Ou o contrario? Não sei, mas enfim. Vejo exemplos vivos como meu pai e minha mãe que se importa com tudo e com toda a toda hora, paranoia o tempo todo e stress a flor da pele. Pra não ligar pra alguma coisa e acabar por ligar pra tudo, eu prefiro não ligar pra nada. Não ligar pras coisas deixa a minha vida mais tranquila. Há coisas com que devo me preocupar

A biblioteca da nostalgia

Como a maioria já sabe, as aulas voltaram pra alguns, mas para outros não. Acontece que livros que eu peguei esse mês das ferias para ler títulos que serão estudados na matéria de literatura desse ano. Alguns desses livros são clássicos e muitos desses têm uma linguagem difícil e uma narrativa lenta e cansativa. Eu gosto de ler o livro digital quando tenho o livro físico, pois quando canso de um vou ler no outro e vice versa. Acontece que eu estou lendo Vidas Secas, obra de Graciliano Ramos e estava esperando desde o inicio do ano a biblioteca voltar as suas atividades. Bem ela voltou nessa segunda-feira (3) e ao entrar na biblioteca me deparei com alguns velhos títulos que eu achei que nunca iria ler. Mas hoje com toda essa fome insaciável desejo que tivesse tempo suficiente para lê-los. E vem-me aquela sensação nostálgica de anos atrás quando só me interessava por livros com gravuras. É meu caro o tempo passa, e ele passou pra mim também. Livros como George Orwell que eu

Livraria no quintal de casa

Nos últimos dias amigos meus têm me falado que, faz pouco tempo, abriu uma livraria  em um shopping aqui perto de casa. Bem só hoje eu sair de casa e fui conhecer a tal livraria. Ao chegar deparei-me com vários livros de vários preços. Livros de culinária, religião, infanto-juvenis e infantis. Eu fiquei surpreso com a livraria, tanto pelos preços acessíveis como pela localização, em um shopping no centro de um município. Livrarias e bancas de revistas quase não existem por aqui, logo esse tipo de comercio ganha muito durante o ano todo.  Livros YA Diário de um Banana Clássicos da literatura internacional Livros Infantis  Livros de história Livros de auto-ajuda PS: Hoje ( Dezembro de 2014 ) a livraria fechou por conta de forças maiores.