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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Ler e seus sinônimos

Em uma conversa dessa de bate papo mesmo, eu tive que escrever em uma mesma mensagem a palavra "ler", e escrever a mesma palavra várias vezes em um texto não é legal pra quem ler. Logo fui atrás dos sinônimos da palavra ler, e isso me trouxe aqui hoje pra escrever este texto. O Dicionário de Sinônimos   mostra os sentidos das palavras e os sinônimos para aquela palavra baseado no sentido que a ela é atribuído. No caso da palavra leitura foram encontrados oito sentidos pra essa bela palavra e eles são: Decifrar a escrita: decifrar o conjunto de letras, que formam as palavras, e seus sons e suas pronuncias corretas. Como um longo "L", de locomotiva, puxando um "Longe" seguido de um "de" e depois "você", e o trem toma forma, e logo vira " Longe de você eu não existo ". Interpretar a escrita: reconhecer as palavras, seus significados e compreender os sentidos das frases, captar a mensagem e perceber o que o locutor -

Eu dediquei meu tempo a Joanne Rowling

A alguns anos, não recordo quando, eu comprei toda a coleção de livros da serie Harry Potter, antes eu já havia ganhado o quarto livro e me apaixonei pela serie. Na época estava entrando em cartaz o quinto filme da saga, A Ordem Da Fênix, junto a isso havia sido lançado, fazia pouco tempo, o ultimo livro da saga –  sétimo  –  . Lembro-me até hoje, a minha ansiedade pra que os livros chegassem. Devorei os quatro primeiros livros e parei, simplesmente parei de ler, não me recordo do motivo, mas lembro de que eu passei anos sem tocar em livros. Só depois, em uma leitura obrigatória da escola que eu me apaixonei novamente pela leitura, Robinson Crusoé era o livro. Lembro como hoje eu de frente a uma pequena TV no meu quarto com o Exterminador Do Futuro no mudo e eu lá vivendo junto a Robinson e Sexta-Feira... Nesses dias, resolvi fugir um pouco dos clássicos e do realismo. Quero sair desse estilo, me aventurar por outros tipos de histórias. Eu passei um ano para ler o quinto livro

O Aurélio e o pai dos burros

Nesses dias comecei a ler um livro novo, por vez esse é abarrotado dos mais complicados vocábulos populares de difícil significado. Tive de recorrer ao dicionário, sim fui atrás do pai dos burros e enquanto procurava o significado das palavras veio-me a cabeça uma centelha de um futuro texto. Tudo começou, os sumérios com, a escrita cuneiforme, por volta de 2600 a.C. na antiga Mesopotâmia, produziram um quase dicionário que falava de profissões e divindades, um dicionário unilíngue. No século I d.C. os gregos com os léxicons que catalogava palavras do próprio grego e seus respectivos uso. Com o advento do Renascimento veio o verdadeiro dicionário – como esse que conhecemos hoje – feito por Ambrogio Calepino (c. 1435-1510) que foi publicado em 1502, tratava-se de um volume bilíngue latim-italiano. O livro ficou tão famoso na época que o termo calepino virou sinônimo de "dicionário" – metonímia – da mesma forma que ocorre com o Aurélio hoje no Brasil. Depois da bre

Camaradas insanidade e loucura

Ultimamente tenho acompanhado  –  e vivido  –  histórias de amor ao meu redor. Ocorre que de cinco dessas histórias nenhuma acabou em final feliz  –  por enquanto  – . Ocorre que sempre ouço a parte envolvida dizer "não consigo falar pra ela?" ou "como eu faço pra falar pra ela" e coisas do tipo. De fato falar pra amada ou amado o que você sente é de gelar qualquer um e deixar o coração a sair pela boca.  Hoje existem as mais diversas ferramentas sociais para se falar o que sente o que torna a coisa muito mais fácil e ágil, mas nada se compara ao olho no olho e palavras sinceras ditas no ato, o que para alguns é extremamente difícil. Muitas vezes isso não ocorre por falta de oportunidades, e às vezes temos que recorrer aos bate-papos da vida. Conheço pessoas (infortunas) que se apaixonaram por pessoas já comprometidas, outras que a amada só namora algo se o pretendente for aprovado pelo aval da "sogra"  –  isso é a vida meus caros  –  e conheço 

Pedra, papel, e-reader

Desde o pergaminho, de Alexandria, até os livros impressos pela invenção de Gutenberg o papel se mostrava o melhor meio já inventado pelo homem, para a propagação do conhecimento. Todo esse potencial do papel entrou em xeque no dia em que inventaram a TV e junto o computador e o celular até chegar ao e-Reader, alvo de discussões sobre a substituição desses aparelhos pelos livros  –  o que em minha opinião nunca ocorrerá  –  .  Livros são de longe os objetos mais valiosos do mundo, conhecimento é o que eles trazem consigo, na sociedade de hoje quem sabe, pode. E eles passaram a entrar em xeque quando veio a tecnologia e a facilidade do acesso a informação. Uma revista que antes era comprada nas bancas, hoje tem suas manchetes lidas na tela do smartphone em qualquer lugar sem precisar pagar nada. Lembro-me como hoje quando minha mãe buscava uma mulher, que mora perto da minha casa, pra ir atrás de livros que falassem do folclore. Uma tarefa um tanto árdua, quase impossível. Ho