Pular para o conteúdo principal

Personalidade Literária. Qual é a sua?


Recentemente fiz compras de livro de ficção cristã, que fique claro que não sou um fanático por esse tipo de livro. Li a sinopse dos livros no site onde eles estavam à venda e me interessei pela historia. Nunca li livros desse teor então porque não ser a primeira vez? Não pensei duas vezes comprei os livros. Aventurar-se por vários gêneros de livro é como colocar o celular na seleção aleatória e ser surpreendido por uma musica que você gosta muito, e ela toca ou ser surpreendido por uma musica que estava em seu celular, mas você nunca parou ora ouvi-la e descobre que é um tipo de musica que lhe agrada.

Conheço pessoas que gostam de livros eróticos e ostentam toda coleção de Cinquenta Tons de Cinza e outros livros com o mesmo teor. Tenho amigos que leem a serie O Diário de Um Banana, e vejo pessoas julgando–o porquê ele está lendo livros de criança, quando o julgador se quer ler as instruções da embalagem do macarrão instantâneo – vulgo: miojo – que ele come todo dia. Esse é o tipo de livro que ele gosta, e ele devia ser incentivado a ler esse tipo de livros, e não criticado por fazê-lo.

Companheiros da sala de aula só leem livros YA de mitologia grega – Percy Jackson – e conheço também pessoas que não leem porque não encontraram o livro que lhe agrada. Ai entra um assunto pra textos futuros, falando da formação de novos leitores.

Aonde quero chegar é nessa variedade de leitores que leem esses variados gêneros literários. Conheço pessoas fanáticas por gibis, isso mesmo gibis, outras tara por mangás, revistas e outras taras mais. Digamos que isso seja uma "Personalidade Literária", cada um tem a sua e ela é você quem faz e os outros não podem muda-la do dia pra noite.

Quem dita sua personalidade é você, se quiser muda-la, mude, a final ela é sua. Seja sua Personalidade Literária erótica, asiática, clássica, YA, de quadrinhos, de livros ilustrados em fim. Seja ela qual for não a mude por conta do que os outros acham, seja você mesmo lendo, esse homo sapiens que ler agora esse post e eu espero que não ligue pra opinião alheia.

Comente no post qual a sua personalidade literária. E as personalidades literárias mais bizarras que você conhece.

Comentários

  1. Sou o que gosta da literatura erótica.

    ResponderExcluir
  2. sou do tipo que gosta de se surpreender com o livro em não se importar com seu gênero mas sim o que ele traz de conteúdo :)

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Camaradas insanidade e loucura

Ultimamente tenho acompanhado  –  e vivido  –  histórias de amor ao meu redor. Ocorre que de cinco dessas histórias nenhuma acabou em final feliz  –  por enquanto  – . Ocorre que sempre ouço a parte envolvida dizer "não consigo falar pra ela?" ou "como eu faço pra falar pra ela" e coisas do tipo. De fato falar pra amada ou amado o que você sente é de gelar qualquer um e deixar o coração a sair pela boca.  Hoje existem as mais diversas ferramentas sociais para se falar o que sente o que torna a coisa muito mais fácil e ágil, mas nada se compara ao olho no olho e palavras sinceras ditas no ato, o que para alguns é extremamente difícil. Muitas vezes isso não ocorre por falta de oportunidades, e às vezes temos que recorrer aos bate-papos da vida. Conheço pessoas (infortunas) que se apaixonaram por pessoas já comprometidas, outras que a amada só namora algo se o pretendente for aprovado pelo aval da "sogra"  –  ...

O Aurélio e o pai dos burros

Nesses dias comecei a ler um livro novo, por vez esse é abarrotado dos mais complicados vocábulos populares de difícil significado. Tive de recorrer ao dicionário, sim fui atrás do pai dos burros e enquanto procurava o significado das palavras veio-me a cabeça uma centelha de um futuro texto. Tudo começou, os sumérios com, a escrita cuneiforme, por volta de 2600 a.C. na antiga Mesopotâmia, produziram um quase dicionário que falava de profissões e divindades, um dicionário unilíngue. No século I d.C. os gregos com os léxicons que catalogava palavras do próprio grego e seus respectivos uso. Com o advento do Renascimento veio o verdadeiro dicionário – como esse que conhecemos hoje – feito por Ambrogio Calepino (c. 1435-1510) que foi publicado em 1502, tratava-se de um volume bilíngue latim-italiano. O livro ficou tão famoso na época que o termo calepino virou sinônimo de "dicionário" – metonímia – da mesma forma que ocorre com o Aurélio hoje no Brasil. Depois da bre...