Os últimos dias têm sido muito corrido para colocar a leitura em dia e pra viver também. Só me resta o tempo que eu gasto, de casa para a escola e vice-versa, no ônibus pra por a leitura em dias. Acontece que se não fossem pessoas gentis que se oferecem para segurar meus pertences essa tarefa não seria possível, pois é quase sobre-humano tentar segurar suas coisas e ler sem cair no piso do coletivo ou esbarrar sem parar nas pessoas. Ler no ônibus torna as distancias mais curtas, e a viagem fica muito mais rápida. Prefiro trocar duas páginas, de uma nova historia, por sete faixas de um CD velho, do mesmo jeito que prefiro trocar um fone de ouvido por uma livraria. O fone de ouvido é o pior inimigo da minha rotina de leitura. Percebo as pessoas me olharem de um modo diferente quando eu, de pé no ônibus, abro um livro e começo a ler ali mesmo, sem preliminares. Fico louco pra saber o que elas ficam pensando - que eu sou louco com certeza. Sorte a minha quando encontr...